Criação de Artes Digitais: o que você precisa saber

Criação de Artes Digitais: Alternate Universe de Charles Csuri
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O que você precisa saber sobre criação de artes digitais antes de fazer a sua e ter mais sucesso com as manifestações visuais da marca.

O QUE SÃO ARTES DIGITAIS

Muito se fala sobre a criação de artes digitais, porém, poucos sabem, de fato, o que representa este conceito. Trata-se da manifestação artística gráfica realizada através de meios eletrônicos como o computador, e tem por princípio a construção da arte a partir de processos digitais com a utilização de softwares especiais.

As formas de arte digital surgiram na segunda metade do séc. XX, entre 1950 e 1970, quando os circuitos integrados foram inventados e deram origem aos princípios da eletrônica e informática. As artes digitais dividem-se em categorias, entre elas, a web art, pinturas, modelagens, fotografias, animações e vídeos digitais.

Charles A. Csuri, artista e professor norte-americano, nascido em 1922, é considerado o pai da arte assistida por computador e pioneiro da animação. Iniciou o seu trabalho com gráficos por computador no ano de 1964 e, em 1965, começou criando animações computadorizadas.

When I began working with the computer, I had to look closely at how it could be used within an artistic context. – Charles A. Csuri

Durante mais de 22 anos, dirigiu a investigação de gráficos por computador, cujos resultados foram aplicados em simuladores de voo, desenho assistido por computador, efeitos especiais de televisão e cinema, ressonância magnética, arquitetura e visualização de fenômenos científicos, entre outros campos da tecnologia, arte e desenho.

O trabalho artístico de Charles Csuri pode ser consultado nos sites https://csuriproject.osu.edu/ e https://www.charlescsuri.com/

O QUE SÃO ARTES FINAIS

No universo das artes gráficas e dos artistas de criação de layouts, a arte-final é um processo de acabamento final de um trabalho de arte a ser produzido graficamente, com especificações sobre retículas, áreas de cor, fotografias, ampliações, reduções, etc, tudo de forma a garantir que o resultado final da arte seja o mais adequado.

A antiga montagem de artes finais era chamada de “paste-up”. Os tipos eram reproduzidos em papel fotográfico através do processo de fotocomposição. Na mão do arte finalista, todo este material era cortado, diagramado e colado sobre um suporte de papel tipo duplex e então encaminhado para a reprodução em fotolito. O fotolito era usado para a gravação das chapas de impressão. Este processo foi substituído pelas artes finais digitais.

Na criação de arte para impressão o designer precisa realizar diversos ajustes técnicos para que a arte possa ser reproduzida de maneira correta pela gráfica. São esses ajustes técnicos que vão transformar a arte em arte-final, ou seja, um arquivo para ser impresso pela gráfica com a segurança de que o resultado final terá a qualidade desejada.

O arquivo digital para uso em meios digitais é gerado no padrão de cor RGB. O arquivo digital para uso em artes gráficas e meios de impressão é gerado no padrão de cor CMYK (quadricromia) e gerado com especificações técnicas que incluem limites de sangria, marcas de corte, marcas de dobra, marcas de registro, escalas de densitometria e informações do arquivo.

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O MUNDO DIGITAL PRIORIZA O VISUAL

Devido à falta de tempo das pessoas em meio ao turbilhão de informações que são publicadas na Internet todos os dias, a qualidade dos recursos visuais são tão importantes que podem se tornar um verdadeiro diferencial competitivo para sua marca.

A escolha das imagens influencia diretamente no sucesso da comunicação com sua audiência. Uma arte pobre, mal feita ou com design inapropriado podem, além de acarretar em gastos adicionais devidos à necessidade de refação, influenciar negativamente na percepção da marca.

E este é o ponto ao qual quero chegar: “tudo comunica sobre sua marca”. Em outras palavras, todas as manifestações de uma marca, sejam visuais, verbais, olfativas ou sonoras, transmitem uma mensagem às pessoas.

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TUDO COMUNICA A MARCA

As associações que as pessoas fazem em suas mentes sobre uma marca é objeto de um modelo de gestão que se chama “Branding”. Branding – ou construção e gestão de marcas – é o conjunto de ações alinhadas ao posicionamento, propósito e valores da marca. O objetivo do Branding é despertar sensações e criar conexões conscientes e inconscientes que serão cruciais para que o cliente escolha a sua marca no momento de decisão de compra de um produto ou serviço.

Segundo Marcos Hiller, professor de marcas da ESPM, “O Branding prega que tudo comunica a marca. Por exemplo: a forma como você trata seus fornecedores, o jeito que a recepcionista atende o telefone, o tempo de reembolso de uma despesa de colaborador, o que você conversa com seu colega durante o chope, seu logotipo, o fundo do Zoom, tudo, simplesmente tudo, está comunicando a sua marca.”

Por este motivo é preciso estar atento às manifestações da marca ou da empresa. “Branding é uma postura empresarial. É uma filosofia de gestão que coloca a marca no centro de todas as decisões da empresa. Branding é um jeito de se pensar processos de negócio dentro de uma companhia com foco na marca.” complementa o professor Hiller.

Um projeto de Branding pode ajudar seu negócio de muitas formas:

  • comunicar-se melhor com os públicos de interesse;
  • posicionar-se e diferenciar-se de forma única no mercado;
  • atrair o cliente ideal;
  • construir relacionamentos duradouros e com propósito, conferindo aos clientes uma experiência única e inspiradora.

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Claudia Hofmann é consultora estratégica e ajuda empresas a estruturar Marketing e Branding com clareza.

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